Entre os dias 4 e 12 de agosto, a Estância Turística de Olímpia, no noroeste paulista, promove o 54º Festival do Folclore.
Este é um dos maiores e mais importantes festivais do Brasil. A cidade, aliás, é reconhecida oficialmente como a Capital Nacional do Folclore (Lei Federal Nº 13.566/2017).
Além das apresentações noturnas de palco de danças e manifestações folclóricas, o Festival também oferece palestras, gincana e oficina de brinquedos tradicionais infantis. Tem ainda exposição de artesanato, culinária brasileira, desfile, apresentações em escolas e muito mais.
Abertura do Festival de Folclore de 2017 (Fotos: Divulgação)
Neste ano, as cinco regiões brasileiras são presenças confirmadas no 54º Festival do Folclore de Olímpia.
São 55 grupos folclóricos e parafolclóricos, sendo 14 inéditos, de 17 estados brasileiros. A expectativa é de receber cerca de 100 mil pessoas, além da participação recorde de 1.800 artistas.
O palco da festa, que tem entrada gratuita, é o Recinto de Exposições e Praça de Atividades Folclóricas e Turísticas “Professor José Sant’anna”.
Frutos do Para
O lugar, que leva o nome do idealizador do festival, é popularmente conhecido como Recinto do Folclore.
O evento oferece estacionamento oficial, praça de alimentação com dezenas de barracas e gastronomia variada e parque de diversões.
Abertura do Festival do Folclore
O espetáculo de abertura, no dia 4 de agosto, a partir das 18h, pretende surpreender o público. O tema é: Festa de um povo “Cabe o mundo inteiro no balaio brasileiro”.
Mais de 300 crianças da rede municipal e artistas convidados vão participar da apresentação.
O folclore também vai invade as ruas, o comércio, escolas e prédios públicos de Olímpia.
Este ano a festa comemora seu Jubileu de Milho.
Confira a programação completa aqui
Estrutura da Festa
O palco principal tem 1 mil m² de piso e se aproximou mais do público.
Sucesso na edição de 2017, o Palco B se mantém este ano, instalado próximo à entrada principal do Recinto, mas com estrutura maior.
Parafusos, de Sergipe
O palco alternativo terá programação noturna de danças de 4 a 11 de agosto.
PAVILHÃO CULTURAL E TURÍSTICO
O ambiente é voltado à exposição e comercialização de artesanato local, regional e de outros Estados.
No total, serão 30 estandes de artesãos, além de um espaço onde será promovida oficina de trançado estrela, técnica artesanal descoberta e desenvolvida por um grupo de mulheres de Olímpia.
O local também terá um espaço para o Arquivo Público Municipal com exposições e informações sobre a história da cidade e do festival.
MINIFESTIVAL, GINCANA E SEMINÁRIO
O Minifestival é um evento organizado pela secretaria de Educação. Serão apresentações de alunos da rede municipal de ensino que representam as danças de todas as regiões do país.
O festival é aberto ao público.
A Gincana de Brinquedos revive os jogos e brincadeiras infantis antigas. Entre elas: bétia, corrida de saco, amarelinha, bito e bolinha de gude.
Paramazon, grupo do Pará, participa do Festival de Folclore de Olímpia, SP (Fotos: divulgação)
O Seminário de Estudos é constituído por uma série de palestras, ministradas por folclorólogos. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre o folclore, com explanações teóricas e práticas.
FOLCLORE NA RUA
Durante a semana do Festival do Folclore, as festividades também acontecem nas ruas, no comércio e nos prédios públicos.
A Igreja Matriz de São João Batista também recebe a festa com uma missa especial em Ação de Graças.
A celebração é realizada no primeiro domingo, dia 5, com a presença dos grupos, violeiros, folias de reis, muita dança e animação.
Uma Missa Sertaneja também será realizada pela primeira vez no último dia da festa, antes do desfile, dentro do Recinto em Ação de Graças ao Folclore e ao Dia dos Pais.
Parafusos, de Sergipe
A Casa da Cultura será outro espaço público a fazer parte do festival. Vai sediar a Rodada Cultural, novidade deste ano. A proposta é promover o encontro de dois grupos de regiões distintas e fomentar a cultura popular.
Após a atividade, haverá um café com pensadores e estudiosos locais para um bate papo sobre o folclore.
Fitinhas da sorte
Para este ano, o Festival terá uma novidade. Conhece as famosas fitinhas de pulso de Nosso Senhor do Bonfim, da Bahia?
Pois essas fitinhas coloridas serão, nesta edição do festival, uma lembrança da festa de Olímpia.
Milhares de fitinhas coloridas foram confeccionadas com a frase “OLÍMPIA-SP CAPITAL NACIONAL DO FOLCLORE”.
O objetivo é levar o nome da Capital do Folclore, preservar a importância do festival e consolidar o título em todo o país.
Cada fitinha custa R$ 1 e terá 50% da venda revertida para a Santa Casa de Misericórdia de Olímpia.
O projeto é da Associação Olimpiense de Defesa do Folclore Brasileiro (AODFB) com apoio da Prefeitura, por meio da secretaria de Cultura, Esportes e Lazer.
Na tradição popular, supersticiosa e folclórica, a fita é enrolada duas vezes no pulso esquerdo e amarrada com três nós.
A cada nó procede um pedido, feito mentalmente, e que deve ser mantido em segredo até a fita se romper por desgaste natural.
Significa que os desejos ou pedidos foram atendidos.
As fitas serão comercializadas em vários pontos da Praça de Atividades Folclóricas e Turísticas “Professor José Sant´anna”, durante o 54º Festival, de 4 a 12 de agosto.
GRUPOS PARTICIPANTES
As cinco regiões brasileiras são presenças confirmadas no 54º Festival do Folclore de Olímpia.
O público poderá conferir apresentações de norte a sul e leste a oeste do país em um só lugar, com 36 grupos folclóricos e 18 parafolclóricos.
Região Sul
Rio Grande do Sul
- O inédito Conjunto Folclórico Internacional “Os Gaúchos” (Porto Alegre);
- CTG Lalau Miranda (Passo Fundo).
Santa Catarina
- Associação Folclórica Boi de Mamão do Pantanal (Florianópolis).
Paraná
- Grupo Universitário de Danças Parafolclóricas Fogança (Maringá).
Região Centro-Oeste
Goiás
- O inédito Moçambique Mamãe do Rosário (Catalão).
Mato Grosso
- Estreia do Grupo de Siriri Flor de Atalaia (Cuiabá).
Região Norte
Pará
- Grupo Parafolclórico Frutos do Pará (Belém do Pará),
- Associação Folclórica Paramazon (Belém do Pará) e
- Boi de Máscaras Faceiro (São Caetano de Odivelas).
Boi Faceiro
Região Nordeste
Maranhão
- Boi de Nina Rodrigues (São Luís) vem pela primeira vez;
- Companhia Folclórica e Cultural Raízes da Ilha “Baile de Caixa” (São Luís).
Ceará
- Companhia de Ritmos e Danças Populares “CORDAPES” (Fortaleza).
Cia Cordapes
Rio Grande do Norte
- Grupo Parafolclórico Raízes de Ouro (Passa e Fica), inédito,
- Boi Calema Pintadinho (São Gonçalo do Amarante).
Paraíba
- Balé Folclórico Sisais (Pocinhos)
- Grupo de Cultura Nativa Tropeiros da Borborema (Campina Grande).
Tropeiros da Borborema
Pernambuco
- “Papanguarte” Balé Popular (Bezerros)
- E a estreia da Nação do Maracatu Porto Rico (Recife).
Papanguarte
Alagoas
- Grupo Cultural Xique Xique (Maceió).
Sergipe
- Grupo Folclórico Parafusos (Lagarto),
- Grupo Folclórico Taieiras (Lagarto) e
- Grupo Folclórico Batalhão de Bacarmateiros de Carmópolis (Carmópolis).
Bahia
- O inédito Coletivo CANDACE de Danças Populares Contemporâneas (Salvador).
Região Sudeste
Espírito Santo
- A inédita Banda de Congo Beatos de São Benedito (Vila Velha).
Minas Gerais
- Congo Prata (Uberlândia)
- Grupo Filhos de Itamogi (Itamogi),
- Terno de Congo Sabiá (São Sebastião do Paraíso) e
- Congo Libertação (Iturama).
São Paulo – O Estado sede do Festival, São Paulo, terá 26 grupos representantes, sendo 18 da cidade anfitriã, Olímpia.
Inéditos:
- Cia de Reis Renascer de Cristo (Araraquara),
- Companhia Guia do Oriente Embaixador José Eduardo (Barretos) e
- Raízes da Cultura Brasileira (Olímpia),
Já conhecidos do público:
- Terno de Sainha Irmãos Paiva (Santo Antônio da Alegria),
- Fandango de Tamanco Cuitelo (Ribeirão Grande),
- Associação Folclórica Reisado Sergipano e Bumba Meu Boi (Guarujá),
- Grupo de Samba Lenço (Mauá),
- Coral Pequenas Cantoras (São José do Rio Preto),
- Congada Três Colinas (Franca).
Grupos de Olímpia:
Terno de Congada Chapéu de Fitas
- Cia de Santos Reis “Magos do Oriente”,
- Terno de Moçambique “São Benedito”,
- Grupo Parafolclórico Frutos da Terra,
- Cia de Santos Reis “Estrela Guia”,
- Grupo Olimpiense de Danças Parafolclóricas “Cidade Menina Moça” – GODAP,
- Dança de São Gonçalo,
- Associação Cultural Anástasis Artes Cênicas & Solidariedade,
- Cia de Santos Reis “Os Visitantes de Belém”,
- Guarda de Moçambique Pé de Coroa Nossa Senhora do Rosário,
- Grupo Folclórico de Danças Afro-brasileiras e Capoeira,
- Cia de Santos Reis “Lapinha de Belém”,
- Terno de Congada Chapéu de Fitas
- Os Catireiros de Olímpia,
- Cia de Santos Reis “Filhos de Maria”,
- Cia de Santos Reis “Os Mensageiros da Paz”,
- Cia de Santos Reis “Fernandes” e
- Coral Sertanejo Mensageiros de Cristo.
