Exposição faz homenagem a Chico Buarque

Artistas plásticos fazem homenagem a Chico Buarque (Fotos: divulgação)

Nesta terça-feira, dia 19, o Riopreto Shopping recebe mais uma edição do projeto ‘Desenhando com os gênios da MPB’. Desta vez o homenageado é Chico Buarque.

Com telas de Daniel Firmino, Doroteia Marra e Orlando Fuzinelli, a abertura da exposição acontece na data do aniversário do artista, e vai até dia 29. Este ano ele completa 74 anos.

O projeto “Desenhando com os gênios da MPB” teve início em agosto de 2017. A proposta é convidar artistas plásticos a criar telas inspiradas em nomes da MPB.

Firmino, Doroteia e Fuzinelli tiveram como inspiração as canções ‘Geni e o Zepelim’, ‘Retrato em preto e branco’, ‘A banda’, ‘Construção’, ‘Vai passar’, entre outras.

Além de Chico Burque, projeto fez homenagens a outros ícones

‘Desenhando com os gênios da MPB’ teve início com uma homenagem ao músico Gilberto Gil, pelos artistas Eduardo Bittencourt e Marcelo Lopes.

Em outubro foi a vez de Zé Ramalho, com os artistas plásticos Edna Stradioto e Rafael Cubone.

Em dezembro, Rita Lee pelas artistas Germana Zanetti e Jane Ferrari. Em janeiro, Tim Maia por Wild Wilde.

Em fevereiro, homenagem a Martinho da Vila e Clara Nunes, com ilustrações de Wesley Estácio e Hélio Kaname.

Em março, homenagem a Elis Regina, com telas de Eliara Bevilacqua. Em abril, Raul Seixas pelo caricaturista Lézio Júnior e o artista plástico Rodrigo Silva.

E em maio, Tom Jobim, com telas de Ary Salles e Eduardo Bittencourt. O projeto termina em agosto homenageando Caetano Veloso, com telas de Valdenir Bonfim.

Artistas plásticos

Daniel Firmino

Daniel Firmino

Daniel Firmino da Silva nasceu em São José do Rio Preto-SP no dia 1º de setembro de 1951. Envolvido com temas sociais, é um dos fundadores da Associação Rio-pretense de Belas Artes (Arba).

De destaca entre os nomes da arte naïf no Brasil. Começou a desenhar quando tinha aproximadamente 10 anos.

Não demorou para que ele começasse a ganhar prêmios, o primeiro veio quando tinha entre 15 e 16 anos.

Entre os momentos de destaque de sua carreira, estão a entrega de um quadro para o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, em 1990.

Entre os prêmios conquistados estão: 1º lugar no Salão Paulista de Artes Contemporâneas; e menção especial na 9ª Bienal Naïfs do Brasil 2008, de Piracicaba.

Doroteia Marra

Doroteia nasceu em 18 de junho de 1957, em Araguari – MG.

É professora de Arte, Práticas Pedagógicas, Musicalização e Oficina de Arte para os cursos de Pós-Graduação na DB Educacional, em Rio Preto.

Fez suporte e supervisão de eventos e oficinas culturais no SESC Rio Preto, e cursos, oficinas e workshops em escolas e empresas.

Em 2015, lançou por conta própria duas edições dos livros para colorir – PARA COLORIR A VIDA.

Entre as várias exposições e participações como artista plástica estão:

  • Restauração dos vitrais da Basílica de São José do Rio Preto;
  • Participação no XV Salão de Verão de São José do Rio Preto p
  • Participação no XIII Salão de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto;
  • Exposição de pinturas em Los Angeles;
  • Exposição de pinturas em Nova York; entre outros.

Orlando Fuzinelli

Orlando Fuzinelli nasceu na cidade de Jurupema-SP, no dia 23 de julho de 1948.

Vivendo na área rural até seus 22 anos, ainda criança, rabiscava de lápis de cor e carvão as paredes de tábua de sua casa.

Veio para São José do Rio Preto em 1976, onde passou a acompanhar os salões que existiam na época.

Seu desejo era pintar, mas se sentia inseguro por achar que seu traço era infantil. Foi então que descobriu que sua arte era o naïf.

Artista primitivista, Fuzinelli já participou de várias exposições coletivas. Entre elas a “Brasil-Haiti”, que passou por Brasília, São Paulo, pela sede da ONU em Nova York, Haiti e Rio de Janeiro.

Entre suas exposições individuais está “Um Caipira de Raiz”, que ocupou espaço no MIAN (Museu Internacional de Arte Naïf ), no Rio de Janeiro.

Obras suas podem ser encontradas em museus, ou com colecionadores de países diversos como: Portugal, Dinamarca, Alemanha, Canadá e Nova Zelândia.

Sobre Chico Buarque

Francisco Buarque de Hollanda, ou simplesmente Chico Buarque, nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944. É um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira.

Filho de Sérgio Buarque de Hollanda e Maria Amélia Cesário Alvim, com dois anos de idade mudou-se para São Paulo, onde o pai foi dirigir o Museu o Ipiranga.

Em 1953 a família partiu para temporada em Roma-Itália.

Chico regressou ao Brasil em 1960 e no ano seguinte começou a produzir suas primeiras crônicas para o jornal da escola na qual estudava.

Lançou seu primeiro álbum em 1966, quando também venceu o Festival de Música Popular Brasileira, com a canção “A Banda”.

No festival de 1967, fez sucesso com “Roda Vida”.

No ano seguinte voltou a conquistar o título do Festival Internacional da Canção, com a música “Sabiá”, que fez em parceria com Tom Jobim.

O regime militar no Brasil fez com que Chico se exilasse na Itália, em 1969. Voltou no ano seguinte e tornou-se um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país.

Em 1971 lançou o álbum “Construção”.

Foi casado por mais de 30 anos com a atriz Marieta Severo, mãe de suas três filhas: Silvia, Helena e Luísa.

Em 1998, a Estação Primeira de Mangueira tornou o artista seu enredo, com “Chico Buarque da Mangueira”, e levou o título de campeã.