Vai viajar? Saiba que o seguro viagem deve fazer parte do seu planejamento. Mas você sabe quais são os destinos que exigem que o viajante esteja segurado ao ingressar no país?
Alguns solicitam o seguro para entrar e outros pedem somente para algumas atividades.
Os altos custos do atendimento à saúde no exterior estão fazendo os brasileiros investirem mais em seguros viagem.
Na verdade, é sempre bom ter um seguro. Assim você viaja mais tranquilo, né?
Segundo dados da FenaPrevi, o seguro viagem registrou R$ 420,20 milhões em prêmios durante 2016, representando um crescimento de 87,6% em comparação com o ano anterior.
Quem vai para algum dos 27 países europeus que integram o Tratado de Schengen, deve apresentar o seguro. É exigido dos viajantes uma cobertura mínima de 30 mil euros, por pessoa.
Além das coberturas com assistência médica e despesas farmacêuticas, o seguro também cobre outros tipos de serviços. Entre eles, o extravio de bagagem, remarcação de passagem, assistência jurídica e até repatriação do corpo em caso de morte.
Uma dica: você pode procurar uma seguradora ou verificar se a bandeira e categoria do seu cartão de crédito oferece a cobertura gratuita.
Neste caso, se você comprou a passagem com seu cartão, basta acessar o site da emissora e emitir o bilhete de seguro antecipadamente.
E vale a pena investir em um seguro. Já imaginou ficar doente em outro país, durante a sua viagem?
Os honorários de atendimento médico nos Estados Unidos chegam a U$ 1500, por exemplo.
Já uma consulta no dentista pode chegar a U$ 750 e um exame de raio-X odontológico fica em torno de U$ 350.
Os valores de internação podem custar U$ 5 mil (por dia) e uma consulta com um ortopedista, U$ 800.
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Países que exigem seguro viagem
ÁREA DE SCHENGEN
Hoje, 26 países fazem parte do Acordo de Schengen. Trata-se de uma convenção entre nações europeias sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países.
Isso também engloba a obrigatoriedade do seguro viagem.
Entre as contempladas pelo acordo estão:
- Áustria,
- Bélgica,
- República Tcheca,
- Dinamarca,
- Estônia,
- Finlândia,
- França,
- Alemanha,
- Grécia,
- Hungria,
- Islândia,
- Itália,
- Letônia,
- Lichtenstein,
- Lituânia,
- Luxemburgo,
- Malta,
- Holanda,
- Noruega,
- Polônia,
- Portugal,
- Eslováquia,
- Eslovênia,
- Espanha,
- Suíça e
- Suécia
ANTÁRTIDA
Os viajantes são obrigados a adquirir um seguro com cobertura para emergências médicas, evacuação de emergência e repatriação em caso de morte.
AUSTRÁLIA
Se você planeja praticar esportes de aventura por lá, não se esqueça de solicitar um seguro que cubra incidentes relacionados a essa atividade. Sem isso, haverá restrições neste tipo de atração.
BAHREIN, OMÃ, CATAR E FILIPINAS
Uma viagem a qualquer um desses países exige a contratação de um seguro viagem para que o indivíduo possa ingressar no país.
EQUADOR
Desde de o dia 1º de maio, o Equador passou a exigir um seguro viagem aos viajantes internacionais.
A nova medida equatoriana não estabelece uma cobertura mínima, mas exige que tenha assistência médica para o período completo de estadia no país.
Se for uma viagem em família ou um grupo de amigos, é possível contratar um plano familiar. Isso poderá gerar economia de até 30% em relação à contratação do seguro individual.
O Equador é o terceiro país da América Latina a aprovar a medida, junto à Cuba e Venezuela.
VENEZUELA
O país estipula um mínimo de cobertura de US$ 40 mil.
CUBA
O curioso de Cuba é que os viajantes que chegam ao país sem cobertura são obrigados a comprar o seguro com algum provedor local.
Isso, muitas vezes, resulta em valores mais altos a serem pagos. Cuba estipula um mínimo de cobertura de US$ 10,8 mil.
RÚSSIA, ARÁBIA SAUDITA E TURQUIA
Ao se candidatar a um visto de turista para território russo, saudita ou turco é necessário comprovar a aquisição de um seguro. O documento precisa mostrar que a cobertura protege o viajante durante toda a estadia.
MALÁSIA, KUWAIT E TAILÂNDIA
Os três países não pedem a comprovação do seguro para entrar em seus territórios. N
o entanto, já existem projetos em pauta para criar essa exigência em breve, o que pode mudá-los de ‘categoria’ para alguma das citadas anteriores.
Fora isso, o seguro sempre é recomendável devido aos altos custos de atendimento médico em vários países, para qualquer emergência e para evitar dores de cabeça, no caso de perda de bagagem, por exemplo.