Seis belos destinos pouco explorados no Brasil

Cânion do Rio Poty. Foto: Juscelino Reis

Com ajuda do buscador de viagens SkyScanner, Hi-Mundim selecionou seis destinos brasileiros que apesar de ainda pouco explorados, revelam paisagens que apenas um país de dimensões continentais é capaz de abrigar. Confira.

Anavilhanas – AM (Foto: Lincoln Barbosa)

Um labirinto verde de floresta entrecortado por braços do rio Negro forma o arquipélago fluvial de Anavilhanas, no Amazonas, entre a capital Manaus e o município de Nova Airão.

A região faz parte do Parque Nacional de Anavilhanas e além de turismo sustentável, é palco de pesquisas científicas.

Em Anavilhanas é possível percorrer trilhas na floresta amazônica, passear de barco pelo rio Negro, mergulhar com os botos e visitar comunidades ribeirinhas.

Entre setembro e fevereiro, época de seca, o rio fica mais baixo e surgem várias praias.

Já entre março e agosto as chuvas alagam a região, tornando possível percorrer as trilhas da floresta amazônica de barco.

O ponto de chegada é Novo Airão, acessível de barco ou ônibus, a partir de Manaus.

A melhor época para garantir passagens mais baratas é em junho.

Anavilhanas, no Amazonas. Foto: Guillermo Vizaco

Ilha de Algodoal – PA (Foto: Fabrício Coleny)

Outro destino amazônico pouco conhecido pelos brasileiros é a Ilha do Algodoal. Localizada no noroeste do Pará, Algodoal é tranquila e repleta de belezas naturais.

A vila conta com pousadinhas rústicas e simples. Nas ruas de chão batido, as charretes, único meio de transporte usado na Ilha, destacam-se pelo colorido.

É possível passear pelos mangues, andar de canoa ou fazer trilhas ecológicas. As praias são ótimas dicas também. A praia da Princesa é a mais conhecida.

Na época da cheia formam-se várias lagoas de água doce entre as dunas da praia. À noite, sempre rolam festas com músicas e ritmos brasileiros.

É mais fácil chegar partindo de Belém. São 181 km de estrada até Marudá. Do Porto de Marudá saem barcos para Ilha do Algodoal. O trajeto é de aproximadamente 40 minutos.

Março é o mês mais barato para viajar para a Ilha do Algodoal.

Praia da Princesa, na Ilha de Algodoal. Foto: Carlos Macapuna

Cânion do rio Poty – PI (Foto: Tribuna de Barras)

Localizado entre o Piauí e o Ceará, o Cânion do rio Poty é bem pouco explorado. Mas apesar do turismo incipiente, o destino é procurado por quem curte ficar em contato com a natureza.

Os paredões de rocha que acompanham o rio têm até 60 metros de altura. Moldados durante milhares de anos pela correnteza, abrigam cavernas e pedras com diferentes formatos.

Em função da riqueza paleontológica do local, é estudada a possibilidade de criação de dois parques nacionais na região.

É possível chegar ao Cânion do Rio Poty a partir de duas cidadezinhas, Juazeiro do Piauí, ou Castelo do Piauí, distantes respectivamente 170 e 195 km da capital Teresina.

Cânion do rio Poty. Foto: CearáPraias

Monte Roraima – RR (Foto: Getty Image)

Um dos lugares mais místicos e misteriosos da América Latina está exatamente na tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela.

Com 2.875 metros de altitude, o Monte Roraima é uma formação rochosa milenar conhecida como tepui, ou seja, um monte no formato de mesa, típico da savana venezuelana.

Para conhecer o Monte Roraima é preciso estar aberto a experiências em meio a natureza. A escalada exige foco para encarar temperaturas que variam dos 5°C aos 35°C.

Montar acampamentos em lugares selvagens é outro desafio.

A paisagem é formada por cachoeiras, rios, vegetação densa e esculturas naturais nas pedras.

A melhor época para explorar a região é na estação de seca, entre os meses de setembro e março.

O trekking só é permitido com auxílio de guias.

A dica é escolher uma agência de turismo na capital de Roraima, Boa Vista, do lado brasileiro, ou ainda em Santa Helena de Uairém, do lado venezuelano.

Monte Roraima: formato de mesa e aventuras

Pancas – ES (Fotos: Karla F. Paiva)

A 180 km de Vitória fica um paraíso do turismo de aventura: a cidade de Pancas.

Conhecida principalmente por ser porta de entrada para o Monumento Natural dos Pontões Capixabas, Pancas é cercada por montes e montanhas com formatos variados e curiosos.

Tem rampas para voo livre, trilhas, cachoeiras e outras atividades de turismo de aventura. A Rampa de Voo Livre Clementino Izoton, conhecida como Rampa da Colina, é uma das atrações.

Também tem os mirantes da Pedra do Camelo, cartão-postal da cidade, da Pedra da Agulha, da Pedra do Leitão e da Pedra da Gaveta.

Março é o mês mais em conta para viajar.

Pancas. Foto: Karla Paiva

Parque Estadual De Vila Velha – PR (Fotos: Luiz Eduardo Schramm)

O Parque Estadual de Vila Velha é conhecido por ser o principal atrativo natural da cidade de Ponta Grossa. Fica na região dos Campos Gerais do Paraná, a 92 km de Curitiba.

A reserva protege fauna e flora nativas e tem formações rochosas surpreendentes.

O parque conta com três áreas de visitação: os Arenitos, as Furnas e a Lagoa Dourada.

Os Arenitos são formações rochosas peculiares em formatos de taça, camelo, entre outras.

Já as Furnas são grandes crateras com água no fundo, proveniente de um lençol freático. Lembram os cenotes mexicanos.

A Lagoa Dourada, como o nome sugere, tem águas que ficam douradas nos fins de tarde.

A entrada para as atrações custa R$ 18.

As trilhas são de nível fácil, mas é obrigatório ter acompanhamento de guia do parque. A visitação é aberta seis dia na semana, das 8h às 15h30, exceto às terças-feiras.

Os melhores meses para visitar o parque e economizar são maio e junho.

Parque Estadual de Vila Velha, no Paraná