Projeto trabalha por um trânsito melhor

Ivo Zangirolami criou projeto de educação no transito

Campeão da Copa Clássicos Brasil, o piloto Ivo Zangirolami conversou com Hi-Mundim, sobre a situação no trânsito.

Após competir em diversas categorias nacionais e internacionais, como Marcas e Pilotos Brasil (1989 e 1990), Fórmula Ford 1600 Inglaterra (1988), Zangirolami agora se dedica ao projeto Direção para a Vida.

Ivo Zangirolami mora em Olímpia, a 60 quilômetros de Rio Preto.

“Temos de correr contra o tempo para começarmos a ver melhoras no nosso trânsito regional. Nossa malha viária regional não consegue mais acompanhar o crescimento sem volta da frota de veículos”, disse.

Projeto para melhorar o trânsito

Entre as suas principais preocupações está a educação no trânsito.

“Não adianta somente punir e mostrar na tevê os perigos, mas sim, começar, em caráter de urgência, a formar opinião, mostrar para cada um o quanto o trânsito pode machucar e ceifar vidas”, diz o piloto.

Zangiralami comenta sobre os erros que as pessoas cometem no trânsito.

“Às vezes vejo coisas que as pessoas fazem com os próprios entes queridos, como, por exemplo, transportar os filhos no colo e no banco da frente do carro, ou simplesmente não usar o cinto ou a cadeirinha”, conta.

Para o piloto, “quem não cuida da vida dos próprios filhos, não cuidará da vida dos outros”.

Motocicletas no trânsito

Outra preocupação mostrada por ele é com relação ao número de motocicletas, cada vez maior.

“Tenho uma preocupação com o crescimento das motos em todas as cidades, aliada à falta de respeito e imprudência, pode ser o maior vilão dessa história toda, pois a moto hoje é o nosso ‘carro’ popular”, afirma.

Ele conta ao Hi-Mundim que esteve em São José do Rio Preto, para ver a situação do trânsito no final da tarde.

“Fiquei assustado com o que vi. Acredito que as motos ainda vão machucar muita gente, infelizmente. O respeito quase não existe e os equipamentos de segurança não são usados corretamente”, conta Ivo.

Ele diz ainda que viu vários motoqueiros que não afivelam o capacete de forma correta. Além disso, conta que muitos desses equipamentos não são regulamentados.

“Na minha opinião, agora é a hora de se fazer um trabalho. Não devemos esperar os governos, mas arregaçar as mangas e ir para o campo. Mostrar que podemos fazer um trânsito melhor e que muitas vidas podem ser salvas.”