A maioria dos turistas que chega à cidade peruana de Cusco, no Peru, tem como destino Machu Picchu.
Mas basta uma volta pelas ruelas e becos da antiga capital do império inca para notar não se tratar de um simples ponto de embarque.
Localizada na região sudeste do Peru, a 1.100 km da capital Lima, Cusco oferece uma das melhores infraestruturas turísticas do país.
Não faltam lugares para se hospedar e comer com qualidade, seja qual for o tamanho do bolso.
Cusco está incrustada em meio às montanhas de uma região árida da Cordilheira dos Andes.
Está a 3.400 metros acima do nível do mar.
Tem na folha de coca a aliada ideal para afastar qualquer mal-estar que alguém recém-chegado possa ter.
Cusco, umbigo do mundo
A cidade é muito útil para quem quer se adaptar à altitude, descansar e se alimentar bem antes de encarar as aventuras nas ruínas de Machu Picchu.
E bem agradável para aqueles que procuram agitação noturna em pubs e danceterias.
A Plaza De Armas é o ponto de encontro de moradores e de turistas.
Por perto são incontáveis as lojas de souvenires, cafés, bares, restaurantes e casas de câmbio.
Além disso, há agências que vendem desde passeios culturais a aventuras radicais.
No idioma quíchua Cusco significa “umbigo”.
Como o nome sugere, o centro da cultura inca é rodeado de sítios arqueológicos do antigo império.
Passeios nos arredores de Cusco
É possível visitar vários deles ao comprar o Boleto Turístico de Cusco, que custa cerca de R$ 130.
O boleto dá direito a visitar 16 atrações, entre museus e ruínas do Vale Sagrado.
Assim é possível saber mais sobre como a cultura inca se impôs na área inóspita, erguendo um império fincado em enormes nacos de pedra extraídos da cadeia de montanhas.
Arquitetura e povo
Na arquitetura de Cusco, o estilo barroco europeu que se sobrepõe aos restos de edificações incas, apesar de seu inegável charme, perde destaque em meio às paredes e muros de pedra que resistem ao tempo sem perderem força e beleza.
O contraste de estilos, inclusive, é motivo de piada entre os cidadãos locais.
Eles adoram dizer: “Aqui temos uma parede inca, já aqui, uma parede incapaz”, ironizando as edificações erguidas após a cidade ser invadida e saqueada por espanhóis, em 1536.
E por falar no povo local, vale ressaltar que são muito receptivos e turisticamente educados.
No entanto, são vendedores com abordagem agressiva, que exige paciência do visitante.