Adolfo e sua prainha do rio Tietê

Os paulistanos podem não acreditar. Pessoas de outros estados até desconfiam. Mas é verdade: na região Noroeste de São Paulo, o rio Tietê é limpo e se transforma em ponto turístico – as famosas prainhas. O rio Tietê nasce a uma altitude de 1.030 metros da Serra do Mar, no município paulista de Salesópolis, a 22 km do oceano Atlântico e a 96 km da Capital.

Ao contrário de outros rios, ele subverte a natureza: como não consegue vencer os picos rochosos rumo ao litoral, em vez de buscar o mar, o Tietê atravessa a Região Metropolitana de São Paulo e segue para o interior do Estado, desaguando posteriormente no rio Paraná, num percurso de quase 1.100 km, até o município de Itapura, em sua foz no rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul.

Banha 62 municípios ribeirinhos. Entre eles, a cidade de Adolfo, a cerca de 70 quilômetros de São José do Rio Preto e 459 quilômetros da Capital.  Com aproximadamente 3.600 habitantes, aos finais de semana o município vira ponto turístico e recebe centenas de visitantes em sua Prainha, que fica às margens do rio Tietê.

Muito limpo, o local conta com 70 quiosques e é ideal para a prática de esportes náuticos e pesca. Também é possível acampar e até fazer um churrasco. A diária do quisoque custa R$ 20. Muito arborizado, o local é boa opção para fugir do calor intenso que atinge a região.

Para quem só vai curtir um dia de sol e mergulhar nas águas limpas do Tietê, é possível comer no local, que dispõe de um restaurante com bebidas e porções diversas. Entre elas, bolinhos de mandioca e porções de peixe porquinho, pescados ali mesmo no rio. Custam a partir de R$ 15 e servem até três pessoas.

O Hi-Mundim saiu de São José do Rio Preto e seguiu até Adolfo a bordo do Volkswagen Fox Bluemotion (leia a reportagem sobre o carro em Motor) pela rodovia Transbrasiliana, a BR-153. No trecho, há um pedágio e é preciso desembolsar R$ 3,30.  Na volta, sem querer fizemos um caminho diferente, pela rodovia Maurício Goulart, passando por Nova Aliança e Bady Bassitt e evitando o pedágio. Esta caminho é mais curto em 10 quilômetros, mas a estrada é menos conservada, com muitos buracos. As duas são pista simples. Fique atento.

O turista precisa ficar atento também no momento em que chega em Adolfo. Apesar de ter um ponto turístico, a Prainha, a cidade não informa bem seus visitantes. Ficamos cerca de 20 minutos procurando e perguntando sobre o local, pois as placas existentes (são poucas), informam de forma ineficiente. Veja a localização exata na nossa seção Check-in.

Serviço

Prainha de Adolfo
www.adolfo.sp.gov.br

Preços:
Moto – R$ 10
Caminhão – R$ 40
Ônibus- R$ 100
Carro – R$ 20
Quiosque – R$ 20 (diária)