Pesquisa CNT mostra que melhores rodovias do Brasil estão em SP

Quem costuma viajar de carro já deve ter percebido que as melhores estradas estão no estado de São Paulo. E a informação sobre as boas condições das rodovias paulistas foi confirmada por uma pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 26. Os trechos que passam pela região Noroeste de SP estão entre os melhores.

Os dados mostram que a malha rodoviária estadual paulista é a melhor do país, com 81,6% de sua extensão classificada como ótima ou boa de acordo com a 20ª Pesquisa Rodoviária da CNT. Em todo o país, somente 41,7% das rodovias estão nas mesmas condições. Entre as 20 melhores, 19 integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, fiscalizado pela ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), e são as únicas classificadas como “ótimas”.

A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) foi avaliada como a melhor do país pelo quinto ano consecutivo. Nas últimas 13 pesquisas CNT (desde 2004), a malha estadual paulista sempre esteve com ao menos 18 rodovias entre as 20 melhores do país.

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Em relação ao pavimento, 48,3% dos trechos avaliados foram classificados como regulares, ruins ou péssimos. Para a sinalização, esse percentual foi de 51,7% e na geometria, 77,9%. A pesquisa avaliou 103 mil quilômetros de estradas e abrangeu toda a malha de rodovias federais e as principais rodovias estaduais pavimentadas, incluindo trechos concedidos à iniciativa privada.

A CNT calcula que, para melhor qualificar a malha rodoviária brasileira, seriam necessários investimentos de R$ 292,54 bilhões. Desse total, R$ 137,13 bilhões seriam destinados a duplicações; R$ 98,33 bilhões a construção de novos trechos e pavimentação; e R$ 57,08 bilhões para restauração e reconstrução de pavimentos.

 

Bom estado

Manter a malha rodoviária em bom estado é fundamental por questões de segurança, economia e meio ambiente. O estudo CNT/2016 mostra que vias em bom estado melhoram o rendimento dos veículos e reduz o consumo de combustível e a emissão de poluentes. “É possível calcular em 24,9% o aumento médio do custo operacional devido as atuais condições do pavimento das rodovias brasileiras”, disse Giovanni Pengue Filho, diretor geral da ARTESP..

O aumento no consumo de combustível tem reflexo direto nas emissões de poluentes, e a CNT estima que em 2016 “haverá consumo desnecessário de 774,88 milhões de litros de diesel, dispêndio improdutivo e que custará aos transportadores R$ 2,34 bilhões”. Do ponto de vista ambiental, “seria preciso plantar 12,69 milhões de árvores que levariam duas décadas para compensar as emissões resultantes desse desperdício”.

Vai viajar, antes de pegar a estrada confira a situação das rodovias em SP neste link

Veja o ranking das 20 melhores rodovias brasileiras:

Arte: Artesp

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