Bom momento econômico, classe C com maior poder de compra, relação histórica comercial entre os dois países e maior mercado da América Latina. Estes foram alguns dos motivos apontados pelos diretores da Audi para implantar uma fábrica e iniciar a produção de veículos no Brasil em 2015. Serão dois modelos, o Audi A3 sedã e o Audi Q3. A produção do primeiro inicia no segundo semestre de 2015. Já o segundo, em meados de 2016. Os dois serão fabricados na linha de montagem em São José dos Pinhais, no Paraná. Serão investidos 150 milhões de euros.
Durante coletiva realizada na terça, dia 17, Rupert Stadler, Diretor-Presidente da marca, falou sobre a importância do Brasil para a Audi. “A produção no Brasil criará a base para nosso futuro crescimento”. Até 2020, projetam crescimento de 170% no mercado de veículos de luxo no Brasil. De janeiro a agosto, a Audi comercializou 5 mil carros no País. A meta é fechar o ano com 7 mil unidades vendidas. A capacidade de produção da fábrica no Paraná é de 26 mil veículos por ano.
Os dois modelos foram escolhidos para serem fabricados aqui porque, segundo a marca, são os mais pedidos no Brasil. E durante a coletiva, eles demonstraram interesse em oferecer uma versão total flex 1.4 do Audi Q3 (ele é equipado com motor 2.0 TSFI).
Desde janeiro desde ano, quando entrou em vigor o regime Inovar-Auto, que incentiva a produção nacional, nove montadoras (incluindo a Audi), já se instalaram no País.
Rupert Stadler, presidente mundial da AUDI AG, durante reunião com o governo brasileiro, explicou que a meta, ao produzir no Brasil, é criar a base para um crescimento maior na região. “Temos como meta liderar o segmento Premium.” Até 2020, a Audi planeja produzir mais de dois milhões de carros, a cada ano, para seus clientes em todo o mundo.
*O Hi-Mundim viajou a convite da Audi do Brasil
