Até o dia 30 de setembro, Rio Preto recebe a 6ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. Trata-se do maior evento do gênero já realizado no interior de São Paulo.
São 103 sessões de cinema, com exibição de 53 títulos, espalhados por 18 locais na cidade. A programação é toda gratuita.
Mudanças climáticas, resíduos sólidos, contaminação ambiental, biodiversidade e assuntos correlatos serão apresentados ao público em geral, tendo a sétima arte como principal instrumento.
“A mostra é uma plataforma de informação e conhecimento para discutir questões socioambientais urgentes nos dias de hoje. Mais do que exibir filmes, queremos despertar a sociedade para falar sobre essas questões”, explica o cineasta Chico Guariba, um dos idealizadores do projeto.
Cena de “Não respire – contem amianto”
Os filmes serão associados, sempre, a conversas pós-exibição. A expectativa é que cerca de 10 mil pessoas sejam alcançadas ao longo dos 12 dias do evento.
“É uma oportunidade única, pois os títulos exibidos não fazem parte do circuito comercial, nem podem ser assistidos pela internet. Desse modo, a Mostra é a única oportunidade de termos acesso a conteúdos importantíssimos sobre as questões ambientais tratadas no cinema”, alerta Guariba.
Locais de exibição da Mostra Ecofalante
Diversas sessões abertas ao público serão exibidas no:
- Senac;
- Praça da Figueira (Senac);
- Rio Preto Shopping;
- Acirp;
- Câmara Municipal;
- CEU das Artes;
- CIECC;
- Unorp;
- FAMERP
- Unesp.
No Colégio Santo André, Colégio São José, Etec, Fatec, Senai, Serviç; Social São Judas Tadeu, Sesi e Teatro Paulo Moura, as sessões serão destinadas exclusivamente aos alunos das entidades.
A 6ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental tem apoio do Governo Estadual por meio do ProAc, patrocínio da Guarani Tereos, da Prefeitura Municipal, por meio das secretarias de Cultura, Educação e Meio Ambiente, além do Senac e Rio Preto Shopping.
A programação completa do evento está disponível no site www.ecofalante.org.br.
Filmes
A Mostra apresenta alguns filmes premiados, como o aclamado Martírio (Brasil, 2016), de Vincent Carelli.
O documentário é fruto de um trabalho de décadas do diretor, que foi o grande homenageado da 6ª Mostra Ecofalante, que aconteceu em junho este ano, em São Paulo.
Registra a luta histórica dos índios Guarani-Kaiowá pela demarcação de suas terras. Recebeu diversos prêmios.
Outro que está na grade de filmes é o “Não Respire – Contém Amianto” (Brasil, 2017). Ele foi escolhido pelo público como melhor filme da Competição Latino-Americana da 6ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.
Investiga como a indústria defende, por meio de doações para campanhas políticas, financiamentos a pesquisas acadêmicas e propagandas nas mídias, o uso do amianto no Brasil. A substância já foi banida em quase 70 países por seu poder cancerígeno.
SERVIÇO
6ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Até 30 de setembro
Em 18 pontos pela cidade (ver a programação em www.ecofalante.org.br)
Entrada gratuita
