O XKSS, considerado o primeiro carro superesportivo do mundo, foi construído originalmente entre os anos de 1954 e 1956, pela Jaguar, como versão de estrada do D-Type, vencedor da corrida de Le Mans. Sessenta anos depois, a montadora inglesa resolveu retomar a produção do clássico veículo para atender a um grupo seleto de admiradores da marca.
Durante o período de fabricação do XKSS na década de 1950, a Jaguar produziu manualmente 25 unidades. Mas apenas 16 foram entregues. Nove que seriam destinadas ao mercado norte-americano foram completamente destruídas por um incêndio que atingiu a fábrica de Browns Lane, em Midlands, na Inglaterra. E são exatamente essas nove unidades que serão produzidas, agora para atender a pessoas do mundo todo.
As réplicas têm especificações atualizadas para melhorar a segurança, mas sem perder muito, quase nada, do original. O motor é o mesmo 3.4 litros de 262 cavalos e seis cilindros em linha do D-Type. O interior também recria detalhes da época, como a madeira do volante, a costura dos assentos em couro, os botões de metal do painel, entre outros.
O XKSS foi reapresentado na cor Sherwood Green ao público nesse final de semana, no Salão do Automóvel de Los Angeles. Os nove XKSS serão entregues a partir do ano que vem. A Jaguar Classic, divisão de operações especiais da marca, estima que serão investidas 10 mil horas de trabalho na fabricação de cada uma das unidades.
O Jaguar XKSS será vendido por preço superior a 1 milhão de libras esterlinas, o equivalente a cerca de R$ 4, 2 milhões.
