E para lacrar a história desse popular, a Fiat fecha a linha de produção com o Grazie Mille, edição especial do Uno, com tiragem limitada a 2 mil carros que foram numerados..
Com mais de 3,7 milhões de unidades produzidas no Brasil, o modelo foi lançado no Brasil em 1984, sendo o precursor dos veículos populares. Depois dele vieram Chevette Junior e Volkswagen Gol. O Uno inaugurou no Brasil o segmento dos carros com motorização igual ou menor que 1000cc.
A história do Uno
O Mille é uma versão do modelo Uno, que foi concebido para ser o primeiro carro mundial da Fiat. O palco escolhido para sua apresentação à imprensa em 20 de janeiro de 1983 foi o Cabo Canaveral, atualmente Cabo Kennedy, na Flórida, Estados Unidos. O projeto do carro inovador começou no final dos anos 1970, com dois estudos: o 143, desenhado pela equipe de Pier Giorgio Tronville, do Centro Stile Fiat, e o 144, desenhado pela Italdesign de Giorgietto Giugiaro. O projeto 144 seria direcionado para a Lancia, marca de luxo do Grupo Fiat, mas acabou aprovado pela Fiat em dezembro de 1979. Em 1982 começava na Itália a produção em série, após quatro milhões de quilômetros rodados com protótipos.
Os instrumentos incluíam um sistema de verificação que apontava defeitos ou irregularidades em diversas funções. Na Europa eram oferecidos motores de 903, 1116 e 1301 cc, com potência de 45, 55 e 70cv, respectivamente. Era um veículo com um conceito simples e moderno, com motor transversal, tração dianteira e suspensão McPherson com mola helicoidal à frente. Na traseira era usado feixe de molas transversal, com rodas independentes. Foi eleito Carro do Ano na Europa no mesmo ano.
O Uno foi lançado no Brasil em agosto de 1984. Veio para substituir o 147, então com oito anos de mercado. Mantinha as linhas do modelo italiano, mas com uma importante diferença: o capô envolvia parte dos para-lamas, o que permitia a acomodação do estepe no compartimento do motor, da mesma forma que no 147, de maneira a ampliar o porta-malas e evitar o incômodo de ter de descarregá-lo para o acesso ao pneu de reserva.
O Uno representava uma enorme evolução em relação ao 147, a começar pela redução do coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,50 para apenas 0,36, passando pelo conforto de rodagem, segurança ativa e passiva, visibilidade e posição de dirigir. Outras alterações em relação ao modelo italiano de ordem mecânica, previam melhor adaptação do carro às condições nacionais de rodagem, além do compartilhamento de componentes com o 147.
Deste vinham os motores de 1048 cc a gasolina (52 cv, 7,8 mkgf), para a versão S, e de 1297 cc a gasolina (58,2 cv, 10 mkgf) e a álcool (59,7 cv, 10 mkgf), para a versao CS. Estes motores tinham na economia de combustível seu ponto forte.
Em outubro de 1985 chegava a versão esportivo SX, identificada externamente pelo para-choque dianteiro com spoiler incorporado e faróis de longo alcance, calotas integrais e molduras em preto fosco nos para-lamas. Por dentro trazia um painel completo, incluindo conta-giros e manômetro de óleo, e volante de quatro raios em vez de dois.
Em 1987 foi lançado o esportivo 1.5R, sucessor do SX. Era identificado pelas faixas laterais, rodas com calotas que lembravam discos de telefone, spoiler e o detalhe único da tampa traseira em preto fosco, qualquer que fosse a cor da carroceria. Por dentro, os cintos de segurança e uma faixa central dos bancos esportivos eram vermelhos. O motor era o mesmo 1500 a álcool do Prêmio, porém com comando de válvulas para um desempenho esportivo, taxa de compressão mais alta e carburador de corpo duplo, que elevavam a potência de 71,4cv para 86cv, com torque de 12,9mkgf. Com freios dianteiros a disco ventilado e pneus esportivos, a dirigibilidade do 1.5R, principalmente em estradas sinuosas, era um prazer, pois, além do ganho na potência, o carro era dotado de notável estabilidade.
O modelo 1988 do CSL ganhava melhorias no motor 1500 que o aproximavam ao do 1.5R, passando a 82cv e 12,8mkgf. A linha Uno 1989 chegava com novos acabamentos e melhoria de conforto como principais novidades. As versões mais luxuosas ganhavam um painel mais tradicional e refinado. O Uno 1.5R ganhava novo grafismo nas laterais, amortecedores pressurizados e rodas de alumínio. A suspensão teve a geometria revista, para menor desgaste dos pneus. Os retrovisores ficaram mais amplos e os bancos dianteiros ganhavam rebatimento mais leve e prático na versão três portas.
Foi, porém, em agosto de 1990 que a Fiat lançaria um produto que revolucionaria o mercado de automóveis: o Uno Mille. Este modelo inaugurou um segmento que hoje representa cerca de 40% do mercado. Esta versão de 994,4 cc do conhecido motor foi lançada apenas 60 dias após a redução tributária efetuada pelo Governo Federal. Modelos de 800 a 1000 cc passavam a ter alíquota de 20% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), metade do praticado até então. O motor era de 48cv e torque de 7,8mkgf .
Em novembro de 1992, a Fiat lançou o Mille Electronic. Este modelo contava com ignição digital , que permitia alta taxa de compressão, e carburador de corpo duplo.
O Uno Mille foi também o primeiro 1.0 a oferecer uma versão com cinco portas e ar-condicionado que era dotado de mecanismo automático que cortava a energia destinada ao compressor durante acelerações a fundo para facilitar retomadas e ultrapassagens. Ficou conhecido como Mille ELX, e trazia ainda um frontal novo, volante de quatro raios, novo quadro de instrumentos, pneus 165/70, ar-condicionado, vidros e travas elétricas. Esta versão também era oferecida em três ou cinco portas. Era uma versão popular de luxo.
Ainda em 1994 a Fiat inovaria novamente com o lançamento do primeiro turbocompressor original de fábrica do Brasil: o Uno Turbo i.e. Esta versão era equipada com motor de 1372 cc produzido na Itália, utilizava resfriador de ar (intercooler), radiador de óleo e atingia potência de 118cv e torque máximo de 17,5mkgf, valores similares aos de um motor 2.0 de aspiração natural. A velocidade máxima era de 195 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em apenas 9,2 s. Os primeiros proprietários tiveram direito a um curso de pilotagem, iniciativa inovadora no mercado.
Em julho de 1995 a Fiat introduziu a injeção eletrônica no Mille. Desta forma a versão ELX passaria a ser denominado EP e o Eletronic passava a i.e. A potência chegava a 58cv, a maior do segmento. No fim daquele ano, a Fiat revelava imagens do Palio que chegaria em abril de 1996 com a missão de aposentar o Uno. A estimativa era que as versões 1.5 e 1.6 sairiam de linha ficando apenas o Mille como opção mais acessível, por pouco tempo.
Em 1998 a versão SX torna-se EX e em março de 2000 esta cedia lugar à versão Smart que trazia nova grade e volante de quatro raios. Em julho daquele ano o Uno recebia o motor Fire de 55cv.
No inicio de 2004, o Uno sofreu sua mais significativa reestilização. A parte frontal foi totalmente remodelada com novos faróis, nova grade, novos para-choques (o traseiro com placa incorporada), novo capô, nova tampa traseira e novas lanternas. Em 2005 chegava ao mercado o Uno Mille com tecnologia Flex e frontal com novas grades.
Em agosto de 2008, a Fiat lançou uma versão ainda mais econômica do Fiat Uno, denominada Mille Economy.
Em maio de 2010, a Fiat lançou o Novo Uno, equipado com os motores Fire 1.0 Evo e o Fire 1.4 Evo, ambos flexfuel.
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