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Cinco motivos para visitar Recife

Neste dia 12 de março a cidade de Recife, capital do Estado de Pernambuco, completa 478 anos de fundação e para celebrar a data Hi-Mundim traz cinco motivos para você visitar a terra do frevo e do maracatu.

Praias

Praia Maria Farinha

A região metropolitana de Recife tem três praias. A Praia de Boa Viagem é a mais famosa. Tem 7 quilômetros de calçadão, ciclovia, pista de cooper, equipamentos de esportes e lazer, além de vários quiosques que servem comidas e bebidas. É delimitada de um lado pela Praia do Pina e de outro pela Praia de Piedade, Jaboatão dos Guararapes. As praias de Boa Viagem e a de Piedade têm paredes naturais de recifes que formam piscinas naturais na maré baixa. São os recifes também que protegem os banhistas de ataques de tubarão. A Praia do Pina é mais frequentada por moradores e também conta com boa infra-estrutura de quiosques. Distante 30 quilômetros de Recife, a Praia de Maria Farinha tem águas claras e calmas. É uma praia com visual bonito e bastante conhecida em Pernambuco. Lá desemboca o rio Timbó.

Diversidade Cultural

Maracatu em Recife

Por volta de 1535 Recife era apenas um porto da cidade de Olinda. Por essa condição de porto, transformou-se em ponto de encontro de diversos costumes. Capital do estado com a cena cultural mais viva do Brasil, construída a partir da contribuição de índios, de portugueses, de holandeses, de judeus, de africanos e muito outros, Recife é celeiro de poetas, artistas plásticos e músicos reconhecidos em todo mundo. A variedade musical e gastronômica são reflexos da história desse povo festivo que, em fevereiro ou março, celebra o Carnaval, com muito frevo e maracatu, e em junho, organiza grandiosas festas para São João. O restante do ano não fica atrás em agitação. São inúmeros os locais onde é possível ver alguma apresentação cultural típica e também as mistureiras revolucionárias que vez ou outra ganham o mundo, como no caso do manguebeat de Chico Science e Nação Zumbi e cia.

História

Oficina Brennand

A cidade foi fundada 37 anos após a chegada dos portugueses ao Brasil. Seu primeiro bairro, Arrecifes dos Navios, teve origem com a povoação da área do porto. O bairro, hoje chamado de Recife Antigo, cresceu sem planejamento até a chegada dos holandeses, entre 1637 e 1654. Na década de 1980, com o início das operações do Porto de Suape, o porto de Recife ficou em segundo plano e o bairro entrou em decadência. Passou a abrigar apenas pequenos escritórios e bordéis. Com o tempo, o rico conjunto arquitetônico se deteriorou e na década de 1990 tiveram início os projetos de recuperação. Outras 27 atrações entre museus, parques e galerias ajudam a entender a história local. Destaque para o Instituto Ricardo Brennand, conjunto de três prédios com acervo de armas, pinacoteca com a coleção sobre o período holandês em Pernambuco e uma galeria para eventos e exposições temporárias. Mais informações: www.institutoricardobrennand.org.br.

Culinária

O famoso bolo de rolo

A culinária pernambucana tem influência indígena, africana e portuguesa. Tal mistura de culturas resultou em comidas ricas de sabores, de cores e de perfumes. As tradições são muitas e seguidas à risca. Na Semana Santa, por exemplo, não falta à mesa da família pernambucana o peixe ou camarão acompanhados de bredo, arroz e feijão cozidos no leite de coco. No São João as comidas de milho são destaques. Pamonha, curau (lá chamado de canjica), bolo, entre outras delícias. Também não faltam bolos de macaxeira, pé-de-moleque e o famoso bolo Souza Leão (receita secreta da família de mesmo nome). O bolo de rolo é outra grande atração gastronômica do Recife, assim como as batidas de frutas típicas da região, como o caju, a acerola, a pitanga, o cajá, o maracujá, o umbu, o umbu-cajá, entre outras. A culinária pernambucana é tão rica que o sociólogo Gilberto Freyre dedicou ao assunto um livro onde mescla as receitas mais famosas e suas histórias.

Olinda

Olinda

Olinda é dois anos mais velha que Recife e também faz aniversário hoje. A cidade já foi capital do Estado de Pernambuco. Fica distante sete quilômetros da atual capital e é separada por uma ponte. Olinda é uma das localidades coloniais mais bem preservadas do Brasil. É a mais antiga cidade brasileira declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela Unesco, e a segunda cidade do país a receber o título de centro histórico, depois de Ouro Preto, em Minas Gerais. É considerada a capital brasileira da cultura. Olinda foi o ponto de partida para o povoamento do interior pernambucano e para a ocupação dos estados de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão. A cidade tem três museus que retratam a importância da cidade para o desenvolvimento da região Nordeste de um então recém descoberto Brasil.

Marcelo Ferri

Jornalista e produtor de conteúdo em um país em transe.

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