Em busca de materiais alternativos e recicláveis para a produção de peças automotivas, a Ford vem transformando até chiclete em plástico.
Em parceria com a empresa britânica Gumdrop, a montadora espalhou cestos para descarte de gomas de mascar em diversos lugares com grande movimento de jovens na Europa.
No laboratório, o material foi transformado em plástico moldável e em breve será empregado na fabricação de veículos.
A lista de potenciais matérias-primas pesquisadas pela Ford inclui até meias-calças e collants feitos de misturas de náilon sintético.
Esse material, que no meio ambiente levaria até 30 anos para se decompor, é aplicado no isolamento termoacústico dos carros.
Outro material em estudo é a cortiça descartada das rolhas de vinhos e espumantes.
Reciclada, a rolha de cortiça pode ser reaproveitada especialmente no isolamento acústico, mas também em outras peças automotivas.
O agave, planta usada na fabricação de tequila, também vem sendo pesquisado, como componente de material bioplástico.
O miolo da planta, que parece um grande abacaxi, é usado na produção da bebida.
No final do processo, a fibra descartada é misturada com plástico para a formação de um material chamado compósito.
A Ford fez uma parceria com a José Cuervo, fabricante de tequila, para produzir componentes feitos com o compósito de agave.
Outra fibra alvo de estudo da montadora é a do abacaxi.
Nas Filipinas, as roupas tradicionais são feitas com as fibras da fruta.
Após conhecer o processo, a designer espanhola Carmen Hijosa desenvolveu outro para transformar as folhas descartadas em um material natural e sustentável para uso têxtil.
O resultado é o chamado Pinãtex, usado no revestimento dos bancos e laterais das portas. Uma ótima alternativa para o couro animal.
Há cerca de 180 kg de plástico em um automóvel e o departamento de pesquisa e engenharia avançada da Ford em Dearborn, Michigan, trabalha para encontrar o lugar certo para usar um compósito verde que ajude a causar menos impacto ambiental.
Para serem aprovados, os materiais alternativos têm de apresentar um padrão de qualidade igual ou superior ao das matérias-primas substituídas.
A sobra de grãos de soja, por exemplo, já foi aprovada e é usada na fabricação da espuma de assentos e encostos dos bancos.
Em dez anos, a marca produziu 15 milhões de unidades com esse material, reduzindo significativamente a dependência do petróleo e a emissão de CO2.
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